O Santo Padre, o papa
Francisco, aos 27/08/2015 denuncia a “colonização ideológica”: "Na Europa, nos Estados Unidos, na
América Latina, na África, em alguns países da Ásia, existem verdadeiras
colonizações ideológicas. E uma delas - digo-a claramente por 'nome e
sobrenome' - é a ideologia de gênero (gender). Hoje às crianças - às crianças!
na escola, ensina-se isto: o sexo, cada um pode escolhê-lo. E por que ensinam
isto? Porque os livros são os das pessoas e instituições
que lhes dão dinheiro" (Discurso aos Bispos da Polônia,
27.08.2015).
A
ideologia de gênero quer eliminar a ideia de que os seres humanos se dividem em
dois sexos, afirmando que as diferenças entre homem e mulher não correspondem a
uma natureza fixa, mas são produtos da cultura de um país, de uma época. Algo
convencional, não natural, atribuído pela sociedade, de modo que cada um pode
inventar-se a si mesmo e o seu sexo.
Muitos autores preferem chamá-la de Ideologia da Ausência de Sexo,
é uma crença
segundo a qual os dois sexos — masculino e feminino — são considerados construções
culturais e sociais, e que por isso os chamados “papéis de gênero”
(que incluem a maternidade, na mulher e paternidade, no homem), são construções
da sociedade “machista”, cujo objetivo é destruir a igualdade de todo o ser
humano. Em outras palavras é fruto da cultura ocidental marcada pela influência
judaido cristã.
A religião judaico cristã é a culpada de impor aos seres humanos estes
dois tipos de gênero – homem e mulher – e, a única forma de se libertar desta
opressão é desconstruir o ideótipo dos dois gêneros e propor a sociedade uma
pleno direito de escolha.
A feminista norteamericana Gloria Steinem queixa-se
da "falsa divisão da natureza humana em 'feminino' e em 'masculino'
(sic). A escritora francesa Simone Beauvoir
pensou a gravidez como “limitadora da autonomia
feminina”, porque, alegadamente, “a gravidez cria laços biológicos entre
a mulher e as crianças, e por isso, cria um papel de género”. Defende-se a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o
homem, mas que existem também “outros gêeros”; e que qualquer pessoa pode
escolher um desses “outros gêneros”.
A deputada holandesa Kartika Tamara Liotard, propôs ao parlamento Europeu uma norma diretiva para
todo o continente, para que em toda a Europa fossem proibidos a menção dos
gêneros masculino e feminino, tanto nos meios de comunicação
social como nos sistemas de educação. Aliás na Holanda já se legalizou a Eutanásia
e está em vias de legalizar a pedofilia.
Na Holanda já se fala de 38
gêneros: homossexuais,
lésbicas, andrógenos, bi-gêneros, mulheres para homens e homens para mulheres,
gênero-variáveis, gênero-queers (construção social), intersexuais, nenhum
gênero, assexuais, não-binários, pan-gêneros e pansexuais, transmachos,
transhomens, transfêmeas, trans-mulheres, transhumanos, transcompartilhados,
transfemininos, transssexuais, interfêmeas, intermachos, interhomens,
intermulheres, inter-humanos, intergêneros, intersexuais, duogêneros,
andrógenos, hermafroditas, dois espíritos, três gêneros, quatrigêneros,
travestis, crossgênero, gênero Nulo.
Segundo a socióloga alemã Gabriele Kuby: “A
Ideologia de Gênero é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser
humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu decido!
Esta é a minha liberdade!' — contra a experiência, contra a Natureza,
contra a Razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba
ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou
mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação. É uma ideologia
diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma
mentira, a Ideologia de Género pode capturar o senso-comum e tornar-se em uma
ideologia dominante do nosso tempo.”
Em Dezembro de 2012, o Papa Bento XVI
referiu, num discurso à cúria romana, que o uso do termo “gênero” pressupõe uma
“nova filosofia da sexualidade”: “De
acordo com esta filosofia, o sexo já não é considerado um elemento dado pela
Natureza e que o ser humano deve aceitar e estabelecer um sentido pessoal para
a sua vida. Em vez disso, o sexo é considerado pela Ideologia de Gênero como um
papel social escolhido pelo indivíduo, enquanto que no passado, o sexo era
escolhido para nós pela sociedade. A profunda falsidade desta teoria e a
tentativa de uma revolução antropológica que ela contém, são óbvias.
As pessoas [que promovem a Ideologia de Gênero]
colocam em causa a ideia segundo a qual têm uma natureza que lhes é dada pela
identidade corporal que serve como um elemento definidor do ser humano. Elas
negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente dado,
mas antes que é algo que elas próprias podem construir.
A ideia bíblica da criação, a essência da criatura
humana é a de ter sido criada homem e mulher. Esta dualidade é um aspecto
essencial do que é o ser humano, como definido por Deus. Esta dualidade,
entendida como algo previamente dado, é o que está a ser agora colocado em
causa.
Quando a liberdade para sermos criativos se
transforma em uma liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio
Criador que é necessariamente negado e, em última análise, o ser humano é
despojado da sua dignidade enquanto criatura de Deus que tem a Sua imagem no
âmago do seu ser.
A Ideologia de Gênero é uma moda muito negativa
para a Humanidade, embora se disfarce com bons sentimentos e em nome de um
alegado progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo. Por isso, a
Igreja Católica reafirma o seu assentimento em relação à dignidade e à beleza
do matrimônio como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e
um homem, e recusa e refuta as filosofias de gênero, porque a reciprocidade
entre o homem e a mulher é a expressão da beleza da Natureza pretendida pelo
Criador.”
Em 2011, um documentário transmitido em rede nacional na Noruega abalou
a credibilidade dos defensores da ideologia de gênero nos países da
Escandinávia. A medida veio após a exibição, em 2010, do filme “Hjernevask”
(“Lavagem Cerebral”), que questionava os fundamentos científicos dessas
teorias – que, de fato, não passam de teorias sem comprovação empírica.
Na Noruega, o documentário gerou intenso debate público sobre essa
ideologia, que, mundo afora, Brasil incluso, vem sendo imposta de modo quase inquestionável por programas governamentais
amparados em vasto respaldo midiático.
A produção do sociólogo e ator Harald Eia, comediante e sociólogo noruegues, que contrapõe as afirmações
dos defensores da teoria de gênero com outras de estudiosos das neurociências e da psicologia evolutiva. Enquanto os
teóricos do gênero afirmam que não há fundamento biológico nas diferenças de
comportamento entre homens e mulheres e que elas se devem meramente a
construções sociais, os outros cientistas mostram resultados de testes
empíricos que constatam diferenças inatas nas preferências e comportamentos de
homens e mulheres.
Os estudiosos das neurociências admitem que a cultura exerce influência
nos comportamentos, mas demonstram que os genes são determinantes para
algumas condutas. Já os teóricos do gênero afirmam que “não veem verdade”
nas pesquisas dos neurocientistas, embora toda a base dos seus estudos de
gênero seja apenas teórica e não empírica.
No vídeo, a “filósofa do gênero” Catherine Egeland, uma das
entrevistadas, chega a afirmar que “não se interessa nem um pouco” por
esse tipo de ciência e que “é espantoso que as pessoas se interessem em
pesquisar essas diferenças” (!)
O Conselho Nórdico de Ministros, que inclui autoridades da Noruega, da
Suécia, da Dinamarca, da Finlândia e da Islândia, determinou a suspensão dos
financiamentos até então concedidos ao Instituto Nórdico de Gênero, entidade
promotora de ideias ligadas às chamadas “teorias de gênero“. Este
Instituto recebia por ano 56 milhões de Euros por ano, isto é cerca de 220
milhões de reais por ano para promover campanhas mundiais de dissiminação da
ideologia de gênero.
No documentário, Eia,
com sua equipe de filmagem, faz algumas perguntas simples aos mais importantes
pesquisadores sobre “Gênero” do NIKK. Depois, entrevista os mais importantes
cientistas no Reino Unido e Inglaterra. Harald mostra a todos os cientistas as
respostas fornecidas por seus colegas. Eia mostra em vídeo como as afirmações
das autoridades nórdicas em Gênero, que orientam as dispendiosas políticas de
igualdade, causam espanto na comunidade científica – principalmente porque fica
explícito como os pesquisadores de gênero baseiam suas afirmações nas suas
próprias teorias, sem fundamentação em pesquisa empírica. Harald então volta a
Oslo e mostra as gravações aos pesquisadores do NIKK. Acontece que, diante de
pesquisas científicas empíricas, os “Especialistas em Gênero” não conseguem
defender suas teorias perante a dados reais.
Após o vexame
da exposição pública da farsa que são as pesquisas de gênero, as pessoas
começaram a fazer perguntas. Afinal, são 56 milhões de euros do dinheiro dos
impostos usados para patrocinar as “pesquisas” de ideólogos de gênero sem
qualquer credenciamento científico exceto o fornecido por eles mesmos.
O documentário é
feito por algumas perguntas honestas, simples e objetivas, feitas por um
sociólogo e comediante sinceramente interessado em desvendar o “Paradoxo da
Igualdade de gênero”. Mas isso foi suficiente para mostrar que todo celebrado
edifício da “Teoria de Gênero” não conta com alicerces, mas sim com a
exploração da ingenuidade pública. Quiçá essa lição seja aprendida por mais
pessoas em outros países, outros continentes e na ONU, onde essa ideologia é
acalentada pela conveniência para os ocupantes dos gabinetes prestigiosos.
O documentário
completo de Harald Eia é intitulado de “hjernevask” (“Lavagem cerebral” em
norueguês).
A Criação de uma Sociedade de Pervertidos
O
grande risco da ideologia de gênero é a construção de uma sociedade de
pervertidos. A perversão é um desvio de comportamento, popularmente, o termo é
utilizado para indicar uma espécie de "depravação sexual. A perversão
estrutura-se sobre uma vontade de transgredir a ordem natural das coisas,
de perturbar a norma social. A pessoa perversa busca o prazer continuamente,
tanto em seus comportamentos como em suas fantasias. Normalmente, este desvio
de comportamento começa a se estruturar ainda na infância, se desenvolvendo na
fase adulta. Os
sintomas podem variar de acordo com o paciente. Normalmente, a pessoa
perversa é manipuladora, impulsiva, sedutora e se sente superior.
Mentiras e transgressão das normas fazem parte da rotina e não há sentimentos
de culpa. Os perversos desejam poder e podem adotar práticas
sexuais entendidas como "desvios".
Antes de Freud estudar esse conceito, a palavra perversão
era tida como algo pejorativo, doença, censura, como algo de desordem orgânica
e anormal. A medicina da época tratou a perversão como uma forma de degeneração
do sistema nervoso.
A sexualidade era vista somente como modo de reprodução,
portanto, toda manifestação sexual que não tivesse o objetivo de reprodução,
era vista como patológica, já que colocaria em risco a preservação da espécie e
a procriação.
A partir de Freud (1905) a perversão adquire um aspecto
diferente, tendo em vista que irá fazer parte da sexualidade infantil, que
possui várias formas de obtenção de prazer.
Após
as ideias de Freud, Freud institui uma distinção entre as inversões e as
perversões. Para buscar prazer o ser humano pode ser condicionado a perverter
os padrões morais da sociedade. Tal situação começa com a chamada “angustia da
castração”, isto é, quando alguém é bloqueado por alguém na obtenção do prazer
e para se defender da repressão, o agente cria um mecanismo de desvio da
“angustia da castração”. Isto é, para satisfazer seu desejo de obter prazer e
aliviar a dor de sua angustia o agente cria um atalho que é a perversão.
Freud trata da perversão como desvio da conduta sexual.
Assim, toda criança, ao autossatisfazer-se sexualmente, poderia ser considerada
perversa. O sujeito de estrutura perversa mantém-se, contudo, excluído do Complexo
de Édipo e da alteridade, passando a satisfazer sua libido sexual consigo
mesmo, sob caráter narcísico. Tal estrutura dá-se por meio de uma fixação num
desejo irresistível e numa fixação compulsiva.
Alguns exemplos que
podemos destacar na nossa sociedade: Gravidez na adolescência: A região com
mais filhos de mães adolescentes é o Nordeste (180.072 – 32%), seguido da
região Sudeste (179.213 – 32%). A região Norte vem em terceiro lugar com 81.427
(14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguido da região Sul
(62.475 – 11%) e Centro Oeste (43.342 – 8%). Hoje há um estímulo compulsivo a
busca do sexo o mais rápido possível, na fase da adolescência e infância.
Não há números oficiais do governo federal, dados da
Secretaria Estadual de Saúde de São
Paulo acusam que as ocorrências de
sífilis por transmissão sexual cresceram 603%
em seis anos. Em outros estados, o panorama não é menos preocupante. Em 2013 e
2014, Acre, Pernambuco e Paraná registraram crescimento de 96,1%, 94,4% e 63,1%, respectivamente. Os casos de
grávidas com a infecção pularam para mais de 1000%.
Há um estupro no
Brasil a cada 11 minutos. Mais de 350 mil divórcios no Brasil. O alto índice
dos Suicídios no Brasil, 11 mil pessoas em média tiraram a própria vida por
ano. É a quarta maior causa de morte de brasileiros entre 15 e 29 anos,
informam dados inéditos do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira
(21). Entre 2011 e 2015, o número de suicídios cresceu 12%.